sábado, 3 de abril de 2010

3 de Abril?

Hoje, dia 3 de Abril, não existe.

Esta é a minha vontade.

Fonte de memórias doridas durante vidas, afastei-o do calendário e de mim.

Dia do nascimento do meu verdugo foi também – porquê…? – o dia do início de um percurso, de um casamento, de um divórcio.

Não, não o quero. Do dia 2 de Abril passo directamente para o dia 4 de Abril e que se lixem os fundamentalistas do tempo e os seguidores de logros.

É uma noite sem estrelas, sem sonhos ou crenças. O nada. Anteriormente o tudo que fazia sangrar, com a dor de quem me abre as costelas sem anestesia.

Hoje, dia 3 de Abril, não existe. É esta a minha vontade.

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