sábado, 11 de dezembro de 2010

Interlúdio...

Há palavras que são tão simples mas, ao mesmo tempo, tão cheias de grandiosidade quando conjugadas, que nos esquecemos de as proferir. 'Dá-me um abraço' constitui algo de tão profundo e imenso como o próprio acto em si.

Deixamos aqui uma música que consideramos representar, magistralmente, as potencialidades de um gesto singelo mas que chega a ser milagroso.



Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo

Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço

Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar

É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraço
Só um não chega

Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

5 comentários:

Bartolomeu disse...

Tendes razão boiadeiras!
O abraço é um gesto caloroso, que obriga a um contacto físico mais íntimo e que por isso, conduz a uma cumplicidade a uma simbiose que pode ultrapassar o meramente físico e projectar-se no metafísico.
E os seres humanos precisam desse calor e dessa cumplicidade para se sentirem em harmonia com as forças Universais.
;)

Vírgula disse...

Uau, Bart. Adorei a tua definição de abraço. Sinceros parabéns pela explanação e por o sentires assim.

Bj.

isabel disse...

Bart,

não concordei com muita coisa que já li escrita por si, mas não podia concordar mais com esta sua definição, tal como a , adorei :)

Bartolomeu disse...

Os abraços virtuais, também resultam, Isabel!
;)))

isabel disse...

:)