Deixamo-vos esta música que consideramos lindíssima. Como não existe, do que conhecemos, um vídeo em boas condições, fica este registo.
Mafalda Veiga e João Pedro Pais
Lado a lado
Há gente que espera de olhar vazio
na chuva, no frio, encostada ao mundo
a quem nada espanta nenhum gesto nem raiva ou protesto
nem que o sol se vá perdendo lá ao fundo
Há restos de amor e de solidão
na chuva, no frio, encostada ao mundo
a quem nada espanta nenhum gesto nem raiva ou protesto
nem que o sol se vá perdendo lá ao fundo
Há restos de amor e de solidão
na pele, no chão, na rua inquieta
os dias são iguais já sem saudade, nem vontade
aprendendo a não querer mais do que o que resta
A sonhar de olhos abertos nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados outro dia lado a lado
Há gente nas ruas que adormece
que se esquece enquanto a noite vem
é gente que aprendeu que nada urge
nada surge porque os dias são viagens de ninguém
A sonhar de olhos abertos nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados outro dia lado a lado
Aprende-se a calar a dor,
os dias são iguais já sem saudade, nem vontade
aprendendo a não querer mais do que o que resta
A sonhar de olhos abertos nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados outro dia lado a lado
Há gente nas ruas que adormece
que se esquece enquanto a noite vem
é gente que aprendeu que nada urge
nada surge porque os dias são viagens de ninguém
A sonhar de olhos abertos nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados outro dia lado a lado
Aprende-se a calar a dor,
a ternura, o rubor o que sobra de paixão
aprende-se a conter o gesto, a raiva, o protesto
e há um dia em que a alma nos rebenta nas mãos
aprende-se a conter o gesto, a raiva, o protesto
e há um dia em que a alma nos rebenta nas mãos
A sonhar de olhos abertos nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados outro dia lado a lado...
a esperar de olhos fechados sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados outro dia lado a lado...
2 comentários:
Minha Querida,
Serei a primeira a fazer um comentário sobre este post.
A canção é linda, já a conhecia e julgo que neste momento tem algo a ver com o teu estado de alma.
Amo-te muito, acho que não é preciso repeti-lo pois tu sabes.
Não deixes que o desalento tome conta de ti. Ergue a cabeça e segue em frente. TU ÉS CAPAZ!...
Mtos.Bjs.
:-)
Para além de gostar muito desta letra e música tem, de facto, a ver com o meu estado de espírito.
Mas são fases que tu, melhor do que ninguém, sabes que temos que, umas vezes são mais fáceis e outras menos. O tempo, é o melhor remédio.
Muitos beijinhos também para ti!!!
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